sexta-feira, 25 de março de 2005

Voluntariado

Ok. Todo mundo vai falar (ou, pelo menos, os dois que acessam...) que eu demoro demais pra atualizar esse negócio, mas eu não posso fazer nada. Atualizo quando consigo, e isso é tudo o que eu posso garantir. Me desculpem se os faço esperar, mas com certeza eu não desisti disso aqui não. Além do mais, o post de hoje é bem grande, e deve valer por uns dias, né? :-)
Essa terça, dia 22/03, eu fui a uma reunião com vários colegas (empregados Caixa, orientadores de adolescentes do programa Adolescente Aprendiz) no Conjunto Cultural da Caixa, para o lançamento do Programa Voluntariado Caixa – Nós Podemos. Além de ser um programa fantástico, com a Caixa incentivando seus empregados a adotarem ações de voluntariado, ouvimos testemunhos da senhora Maria Gertrudes Gomes (voluntária no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis) e da Nathália (não sei o sobrenome, ela teve um câncer e foi curada).
A princípio pode parecer comum, mas o que essas mulheres falaram foi fantástico. Principalmente a Dona Gertrudes. E serão partes do testemunho dela que eu comentarei hoje.

“Procurei a mim e não me encontrei. Procurei a deus e não O encontrei. Procurei ao próximo e encontrei os três.” Essa foi uma das citações que ela fez. Eu achei particularmente interessante porque essa é a essência do voluntariado, realizar-se no serviço ao próximo.

“O que Deus nos deu não é para nós apenas.” Eu tenho um disco (de música católica para crianças) com uma música que tem um refrão assim: “O que eu tenho de bom é pra dar aos meus irmãos.” E mais uma vez vemos a idéia do voluntariado e da doação. Usar os nossos dons pelo bem do próximo.

“Quando chegarmos à casa do Pai, não vamos poder levar nossas carteiras ou contas bancárias, mas vamos poder levar as mãos cheias do Bem que procuramos fazer.” Fantástico!!! Especialmente porque Deus não tem, como as empresas de hoje em dia, “foco no resultado”, mas tem (me perdoem os administradores mais puristas) “foco na intenção de sucesso” e “foco no esforço”. Não vamos levar as mãos cheias do bem que efetivamente fizemos (ainda que ele faça parte do pacote), mas do Bem que procuramos fazer. O que importa é querer acertar, e tentar acertar. É com essa “vontade de Bem” que Deus está preocupado, não com os seus resultados.

Beijos a todos e até a próxima