sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Morre o Sr. Miyagi

Gente, essa não é uma notícia bizarra, nem piada. É uma pausa para uma notícia triste. Rezo pra que Deus o receba no céu.
Beijos a todos
Fabão


Morre Pat Morita, o senhor Miyagi de "Karatê Kid"
http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI770688-EI1118,00.html

Morreu na noite desta quinta-feira o ator Pat Morita aos 73 anos, que ficou mundialmente famoso ao viver o senhor Miyagi na série Karatê Kid. Noriyuki Morita, nome verdadeiro do ator, morreu de causas naturais em sua casa na cidade de Las Vegas, Nevada, informou sua mulher, a atriz Evelyn Guerrero. Os dois estavam casados desde 1993.
Filho de imigrantes japoneses, Morita nasceu na Califórnia. Durante a Segunda Guerra Mundial, juntou-se aos milhares de japoneses e nipo-americanos que foram perseguidos em território norte-americano. Em 1967 iniciou sua carreira como ator no sériado cômico Happy Days.

Foram quase vinte anos trabalhando em papéis menores até chegar ao estrelato. Em 1984, Morita deu vida ao zelador bom de briga Kesuke Miyagi em Karatê Kid. O sucesso do filme estrelado por ele e Ralph Macchio no papel de Dainel-san garantiu fama instantânea a Morita.

Nos dez anos seguintes, participou de mais três seqüências da franquia, todas ao lado de Macchio, com exceção do quarto filme protagonizado pela então inciante Hilary Swank (ganhadora do Oscar de melhor atriz em 2004 com Menina de Ouro). Ele também fez a voz do Imperador da animação Mulan.

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Procuradoria Geral da República Considera Lei de Biossegurança Inconstitucional

BRASÍLIA, segunda-feira, 21 de novembro de 2005 (ZENIT.org).- O Procurador-Geral da República do Brasil, Antonio Fernando Souza, encaminhou essa sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal parecer favorável à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) que questiona o art. 5º da Lei de Biossegurança, que permite a pesquisa com células-tronco embrionárias.

O dispositivo da Lei de Biossegurança permite o uso de células-tronco de embriões para fins de pesquisa e terapia, situações em que são destruídos.

Proposta pelo então procurador-geral da República, Claudio Fonteles, a ADIn tem por objetivo a definição constitucional do momento inicial da vida humana, segundo informa a Procuradoria Geral da República.

De acordo com o parecer, a vida «acontece na, e a partir da, fecundação». A inviolabilidade do direito à vida, constante no art. 5º da Constituição Federal, significa que a vida humana é preservada, em sua existência, desde a fecundação.

O dispositivo da Lei de Biossegurança, ao prever a utilização de células-tronco de embriões, vai contra a Constituição, que garante a todos o direito inviolável à vida.

Segundo Fonteles, o parecer baseou-se em fundamentos exclusivamente científicos, a partir da opinião de diversos especialistas.

Conhecido como o pai da genética moderna, o cientista francês Jérôme Lejeune (1926-1994) afirmava que «cada indivíduo tem o seu início muito preciso, o momento de sua concepção». Segundo Lejeune, qualquer método artificial para destruir o embrião é assassinato.

O parecer da Procuradoria Geral da República será analisado pelo ministro Carlos Britto, relator da ADIn.

Na quarta-feira, o presidente Luis Inácio Lula da Silva havia anunciado que regulamentaria a Lei de Biossegurança esta semana.


E o melhor disso tudo é que, se a ADIn passou, abre-se o precedente para que o Susititutivo proposto pela deputada Jandira Feghali, do qual falei no post anterior, seja também considerado inconstitucional.
Não dá pra comemorar, porque essa decisão é mais política que humanitária, mas é uma boa notícia de qualquer forma.
:-)

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Direito de matar? - Dom Sinésio Bohn

Abaixo vai um artigo (ou trecho) de Dom Sinésio Bohn, retirado do site da CNBB (http://www.cnbb.org.br) e postado no site Pastoralis (http://www.pastoralis.com.br), de onde retirei. O artigo está entre aspas, e meus comentários pessoais vêm depois em itálico.

"O que entristece é que sempre de novo surgem iniciativas para legalizar a matança das crianças antes de elas nascerem. Está na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara de Deputados o Substitutivo ao Projeto de Lei Nº 1.135/91, de autoria da Deputada carioca Jandira Feghali (PCdoB). Diz o artigo primeiro: “Toda mulher tem o direito à interrupção voluntária de sua gravidez, realizada por médico”. É bom notar: matar a criança é direito de toda mulher.

Existe por parte de parlamentares a preocupação com a saúde da mulher. Isto é justo e louvável. A moral clássica já afirmava que, se a mãe está em perigo de vida e se o tratamento tem como conseqüência a morte da criança, é questão de duplo efeito. Isto é, o objetivo visado é a vida da mãe e não a morte da criança. Não é disto que se trata aqui.

O projeto de Jandira dá “a toda mulher o direito” de matar o nascituro, mulher ou homem. Parece incrível, mas é verdade. E mais: é chocante.

Trata-se do direito de eliminar o ser humano mais indefeso e inocente. É a negação do direito humano mais fundamental: ver preservada a vida do começo de sua existência até a morte natural.

Nós temos legisladores de boa formação, católicos e não-católicos. Esperamos deles a proteção aos direitos humanos fundamentais em nosso país.

O povo brasileiro crê em Deus, é bondoso e criativo. Será que nós não conseguimos nos organizar socialmente sem eliminar os mais fracos?

Na liturgia das horas (quarta-feira, Laudes) temos a linda antífona: “Fazei-me sentir vosso amor desde cedo”. Se queremos um povo feliz, harmonioso e solidário, acolhamos nossas crianças assim: “Desde o seio materno sintam o nosso amor”.

Foi maravilhoso quando nasceu o primeiro filho de um casal amigo. Com a mãe trabalhava uma senhora, de modo que as duas se comunicavam bastante. A surpresa foi que o pequeno ia no colo da senhora com a mesma espontaneidade com que ficava no colo da mãe. Diante da minha admiração, a mãe explicou: “Ele está acostumado às nossas vozes bem antes de nascer”.

Dom Sinésio Bohn
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)"


Não vou entrar em polêmicas como o caso de aborto por estupro, mas ter "o direito à interrupção voluntária de sua gravidez" é, antes de tudo, ir contra a natureza!
Não existem plantas por aí cuspindo sementes antes da hora, nem animais voluntariamente expelindo seus filhotes antes do período de gestação. Se acontece é por doença, influências externas (lutas, esforço demasiado...) ou algo que foge ao curso natural das coisas.
E o ser humnano (como sempre) quer porque quer mandar na natureza e fazer as coisas de outro jeito, sem pensar nas conseqüências. Porque o Substitutivo ao Projeto de Lei Nº 1.135/91 é geral, e dá a toda mulher a opção de abortar, é só querer.
Mas as mesmas pessoas (homens e mulheres) que apóiam o aborto, criticam a Igreja Católica por não aceitar os métodos contraceptivos. Não sabem que a Igreja é a favor de todos os métodos naturais de contracepção, que funcionam realmente, por mais que a "indústria do sexo livre" diga que não.
Como diria um amigo meu: o único método contraceptivo 100% eficaz é o do grão de arroz... Você põe um grão de arroz entre as pernas, fica segurando-o com os joelhos e não pode deixar cair!"
Um parêntese elucidativo: Uma pessoa que eu conheço (mulher), em conversa com colegas de trabalho (mulheres) em que uma delas disse que ia parar de tomar anticoncepcional porque estava lhe fazendo mal, disse que não tomava anticoncepcional, e, perguntada pelas pessoas como ela fazia, ela disse que evitava ter relações sexuais. Esse simples declaração gerou diversas exclamações de surpresa e posicionamentos do tipo: "Isso não dá pra fazer!"
Mas a sociedade que se escandaliza com a abstinência e a virgindade acha normal matar crianças que não podem se defender. Algo me diz que isso não está muito certo...

sexta-feira, 4 de novembro de 2005

Post curtinho...

Pra compensar o tamanho do post anterior...

Apenas entrem no link, não vou nem dizer nada... Não se preocupem que não é vírus nem nada dessa porcarias, é só um livro no amazon.com... :-)

http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0028643828/102-3551422-3888900