quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Quando os cearenses dominarem o mundo!!!!

Roubei do blog do meu irmão, que, por sua vez, copiou do Hemetério.
E veja bem, não é "se", mas "quando"... HUAHUAHAUHAUHAUHAUHAUHAUAHU (risada diabólica)



Quando os cearenses dominarem o mundo!

Todo mundo sabe que os cearenses estão por toda parte. Em geral, o cearense é aquele sujeito baixinho que é o guardador de carro em São Paulo, o chef de um restaurante da Madison em Nova York ou o designer que bolou o logo da Eurocopa em Portugal. O que pouca gente sabe é que na verdade isso é uma bem arquitetada jogada que visa plantar gente nossa em postos chave da administração mundial. Quando estivermos prontos, será deflagrada a grande tomada de poder e meu conselho é que você fique imediatamente amigo ou amante de um cearense, pois sabe como é: pros amigos tudo, para os inimigos, a lei!

Tomaremos o poder a partir de uma senha pré estabelecida, que só um cearense saberá o significado o culto. Ao berros de Queima Raparigal! as hostes de cabeças-chatas invadirão os parlamentos e palácios e todos os jornais e as redes de tv do mundo livre. Ninguém desconfiaria que Juvêncio Araripe, humilde faxineiro da CNN, na verdade é um professor do LIA que rapidamente conectará a rede de Atlanta para nossos propósitos.

Elegeremos um papa cearense, Raimundo I, que canonizará Padre Cícero e determinará que daí por diante em todas as igrejas católicas a óstia seja feita com macaxeira. Essa simples bula papal fará com que a economia do Ceará dê um salto. O único problema é achar uma mitra que caiba na cabeça do papa, mas nós cearenses sabemos improvisar: Raimundo I usará uma fronha de travesseiro enquanto não se encomenda outra.

A Literatura de Cordel ganhará status de arte maior, e Clodoaldo Mastrúcio ganhará o Nobel de Literatura com seu livrinho A moça que engravidou do cavalo e a besta da sua mãe. Polidamente, Clodoaldo recusará as coroas suecas, alegando que gosta mesmo é de uma bichinha mais nova. Aí explicarão o mal entendido e ele vai aceitar a grana numa boa.

Nas artes plásticas, os desenhos com areia colorida irão ocupar alas e alas do Louvre. Para arranjar espaço para as garrafinhas de areia colorida, todas aquelas velharias do Turner e do Delacroix serão levadas para decorar a salinha do faxineiro ou serão jogadas no Sena. A Monalisa fica, pois na avaliação de Serotônio Macêdo, novo curador do museu, ela é uma cabôca danada de aprumada.

O novo secretário geral da ONU será Severino Cavalcante - nenhum parentesco, mas a cara é igualzinha -, que resolverá o conflito Israel/Palestina doando vastas extensões do sertão cearense pros brigões. A ata de doação será concisa e formal. Nas suas palavras: Olha, bando de mulambeiros, a terra é seca do mesmo jeito e o mar é da mesma cor. Deixa de frescura que vocês nem vão notar a diferença e o Ceará ainda é maior que aquela tripinha de Gaza.

A famigerada música cearense tomará o mundo. Numa revanche histórica, teremos as categorias de música anglo-saxã e artista bretão no Grammy, para dar uma chance a esses aculturados já que nossa música será hegemônica. O mesmo se dará com o Oscar. Bolaremos uma categoria que premiará o melhor filme de cangaço, melhor cena de amor numa jangada e melhor mocotó, dado para as atrizes mais pernudas. Para apresentar o Oscar, nada de Jon Stewart! Tiririca será o escolhido e Didi Mocó destronará Chaplin como ícone da comédia.

O rodeio será substituído pela vaquejada, a coca-cola pela água de coco, Ipanema por Jericoacoara, chiclete por banana, Trafalgar Square pela Praça do Ferreira, Gandhi por Antônio Conselheiro, Átila por Virgulino Ferreira, Dick Cheney por Tasso; e por aí vai.

Destruiremos Brasília e em seu lugar abriremos um depósito de lixo atômico. A Nova capital do mundo ainda será Nova York, mas a gente vai rebatizá-la de Nova Quixeramobim e vamos trocar aquela estátua cafona por uma enorme gostosa de biquini. Yeah!

Não vejo como o plano possa falhar, pois cada vez mais nossos agentes se espalham pelo Brasil e o mundo todo. Só nos resta esparar, de preferência no fundo de uma rede, enquanto as engrenagens giram por si. Adeus e até a vitória! Como sou modesto, quero para mim apenas um título de nobreza e umas terras anexas: barão de Ibiza soaria bem.