segunda-feira, 31 de outubro de 2005

Bento XVI fecha o Ano da Eucaristia proclamando cinco santos

CIDADE DO VATICANO, domingo, 23 de outubro de 2005 (ZENIT.org).- Bento XVI fechou este Domingo Mundial das Missões o Sínodo dos Bispos e o Ano da Eucaristia proclamando cinco santos, os primeiros de seu pontificado.

Entre os canonizados encontra-se o padre Alberto Hurtado Cruchaga (1901-1952), jesuíta e uma das figuras mais destacadas do Chile no século XX.

Entre os quatro novos santos dois são italianos: Caetano Catanoso (1879-1963), sacerdote e fundador da Congregação das Irmãs Verônicas do Santo Rosto; e Felice de Nicosia (1715-1787), religioso capuchinho.

Os outros dois inscritos no catálogo dos santos são de origem polonesa: Jozef Bilczewski (1860-1923), bispo de Livi dos Latinos (hoje Ucrânia); e Zygmunt Gorazdowski (1845-1920), sacerdote e fundador da Congregação das Irmãs de São José.

A celebração eucarística, na qual puderam concelebrar os 252 participantes no Sínodo, teve lugar na praça de São Pedro, em uma estupenda manhã de sol, com a participação de dezenas de milhares de peregrinos.

Os mais de sete mil chilenos foram os que mais entusiasmo manifestaram, respondendo ao Papa com cânticos e gritos cada vez que era mencionado o nome do segundo santo chileno depois de Santa Teresa dos Andes.

Na fachada da Basílica de São Pedro expuseram-se os gigantescos retratos destes homens cujo abraço celeste no amor de Deus fica registrado solenemente por este ato do Santo Padre.

«O santo é aquele que está tão fascinado pela beleza de Deus e por sua perfeita verdade que fica progressivamente transformado», explicou o pontífice ao sintetizar a herança que estes cinco homens de Igreja deixaram.

«Por este beleza e verdade», disse na homilia lida em italiano, polonês, ucraniano e castelhano, «está disposto a renunciar a tudo, inclusive a si mesmo. É suficiente o amor de Deus, que experimenta no serviço humilde e desinteressado do próximo, especialmente daqueles que não têm a capacidade de corresponder».

«Em diferentes situações e com diversos carismas, amaram ao Senhor com todo o coração e ao próximo como a si mesmos, de forma que se converteram «em modelo para todos os crentes», disse.

Na homilia, o pontífice traçou um breve perfil de cada um dos novos santos. Apresentou à Igreja a ao mundo a figura de São Alberto Hurtado, «um verdadeiro contemplativo na ação».

«No amor e entrega total à vontade de Deus, encontrava a força para o apostolado», explicou. «Fundou o Lar de Cristo para os mais necessitados e os sem-teto, oferecendo-lhes um ambiente familiar cheio de calor humano».

Escutavam o bispo de Roma o presidente do Chile, Ricardo Lagos, os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, o ministro de Assuntos Exteriores e outras personalidades chilenas.

Ao recordar a figura de São Caetano Catanoso, o Papa o apresentou como «apóstolo do Santo Rosto de Cristo».

«A missa cotidiana e a freqüente adoração do Sacramento do altar foram a alma de seu sacerdócio: com ardente e incansável caridade pastoral dedicou-se à pregação, à catequese, ao ministério das confissões, aos pobres, aos enfermos, ao cuidados das vocações sacerdotais», recordou.

De São Felice de Nicosia recordou as palavras que repetia em todas as circunstâncias, alegres ou tristes: «Que seja pelo amor de Deus».

«O irmão Felice --disse-- ajuda-nos a descobrir o valor das pequenas coisas que enriquecem a vida e nos ensina a descobrir o sentido da família e do serviço aos irmãos, mostrando-nos que a alegria verdadeira e duradora, à qual aspira todo ser humano, é fruto do amor».

Evocou o testemunho do bispo Jozef Bilczewski explicando que «o profundo conhecimento da teologia, da fé e da devoção eucarística» fizeram dele «um exemplo para os sacerdotes e um testemunho para todos os fiéis».

«A Santa Missa, a Liturgia das Horas, a meditação, o rosário e as demais práticas de piedade marcavam» as jornadas do bispo latino de Lviv (hoje Ucrânia), assim como «a adoração eucarística».

Por último, recordou que o sacerdote e fundador Zygmunt Gorazdowski «fez-se famoso pela devoção baseada na celebração e na adoração eucarística. O viver a oferenda de Cristo o conduziu aos enfermos, aos pobres e aos necessitados».

Ao concluir o Ano da Eucaristia, convocado e inaugurado por João Paulo II, o Papa reconheceu como «providencial» o fato de que «hoje a Igreja dê a conhecer a todos os seus membros cinco novos santos, que, nutridos por Cristo Pão Vivo, converteram-se ao amor e nele infundiram toda sua existência».


Esta notícia foi tirada do portal ZENIT (www.ZENIT.org). Na verdade do newsletter que eu recebo.

Que Deus nos abençoe e nos leve a amar nossos irmãos e a amar a Eucaristia.
E que o exemplo desses cinco novos santos (São Alberto Hurtado, São Caetano Catanoso, São Felice de Nicosia, São Jozef Bilczewski e São Zygmunt Gorazdowski) nos levem a uma vida mais de acordo com a vontade do Pai.
Paz e Bem!

Nenhum comentário: