quinta-feira, 1 de dezembro de 2005

A Igreja Católica

Mais ataques à Igreja, com suas respectivas respostas. Desculpem se estou sendo repetitivo, mas me dá nos nervos esse povo falando do que não sabe!
Esse vai ser outro post bem longo, se você estiver com preguiça de ler talvez o final esteja mais interessante, mas gostaria que todos (os 2 ou 3 que entram) lessem tudo. Meus comentários em itálico.


23/11/2005 - 18h32
Vaticano veta Daniela Mercury em show

O Vaticano cancelou a participação da cantora Daniela Mercury em um concerto de Natal, marcado para 3 de dezembro, com a presença do papa Bento 16. Segundo o Vaticano, a decisão foi tomada por conta da participação de Daniela em uma campanha anti-Aids, no Carnaval passado, em que ela defendeu o uso de preservativos.

Por meio de nota oficial divulgada nesta quarta-feira, Daniela lamentou o ocorrido --o convite havia sido feito há cerca de cinco meses. A cantora afirmou estar "decepcionada" por não representar o Brasil no evento, que terá artistas do mundo todo.

Na nota, a cantora, embaixadora do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e do Unaids (programa da ONU para HIV/Aids), se declara católica e diz acreditar que o uso de preservativos "é um instrumento de proteção à vida".

Ela defende seu direito "de discordar da posição da Igreja no que diz respeito à utilização da camisinha como forma de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids". A Igreja Católica é contrária a métodos contraceptivos em geral.

Folha Online Com agências internacionais


Fausto Silva, no intuíto de defender a cantora em seu programa, disse: " - Sou católico apostólico romano, mas tenho senso crítico sobre a minha religião e não sou fanático."

A meu ver, o grande problema é que a propaganda de prevenção à AIDS virou propaganda de camisinha.
Ninguém fala "Não tenha relações sexuais", nem mesmo "Evite", nem "Tenha só um parceiro". (o que nem deveria precisar ser falado)
Em vez disso, as pessoas ficam repetindo "Use camisinha".
Em vez de estimular posturas mais saudáveis, como a fidelidade (no caso dos namorados e casados) e a continência, o que é estimulado é algo como uma "prevaricação moderada", que já é uma contradição em si!
E ainda acham que o erro está na Igreja!!!!
Eu já vi dezenas de entrevistas, artigos, debates e o escambau, com gente se mostrando preocupada com a gravidez na adolescência, relações sexuais precoces e com o crescimento da AIDS, mas nunca ouvi ninguém dizendo pras mães orientarem seus filhos e filhas a terem um pouco de paciência, nem vi manifestações favoráveis à castidade. Então a solução para a AIDS é um pedaço de borracha? Desculpem-me, mas ainda confio mais no grãozinho de arroz. (quem não sabe o que estou falando leia meu comentário no post "Direito de matar? - Dom Sinésio Bohn" de 16/11/2005.
O fato, galera, é que, se as pessoas não tivessem relações sexuais antes de casar e fossem fiéis depois de casar, mais da metade dos casos de AIDS simplesmente não existiriam, já que aproximadamente 56% das pessoas infectadas contraíram o vírus por meio de relações sexuais. (mais ou menos 20% são por uso de drogas e uns 24% são outros meios, como a mãe portadora do vírus que passa para a criança na gravidez)
E, enquanto não se descobre uma cura, vamos usar a camisinha, que não resolve, mas é um paliativo (faz as pessoas acharem que é alguma coisa) e dá uma grana pra indústria... E vamos sentar o malho na Igreja, que é "retrógrada". Vamos ter "senso crítico"...
Mas isso não é exclusividade da propaganda anti-AIDS, no Brasil existe a cultura do paliativo, pouco ou nada é duradouro. Se existe racismo, vamos aumentar artificialmente o número de negros nas faculdades, locais de trabalho, programas de TV. Se existe machismo, vamos obrigar as empresas a contratar uma determinada porcentagem de mulheres. Se existe exclusão do índio, vamos aumentar o limite das terras que "gentilmente demos" a eles.
Mas nada disso resolve o problema, e nem mesmo leva as pessoas a refletirem sobre o cerne do problema. Pelo contrário, as pessoas ficam discutindo sobre o paliativo sem pensar no racismo, machismo ou o que quer que seja. E, enquanto as pessoas brigam pela inclusão das mulheres na sociedade (por exemplo), as revistas femininas continuam falando (ao menos 90 % do conteúdo) de sexo, maquiagem, plástica, dietas e (pasmem) receitas!
Gente, numa boa, tem alguma coisa muito errada por aqui...

E olha aí o resultado dessa cultura do "tudo pode":


"LITERATURA" INFANTIL GAY
Para cúmulo do absurdo, na desolação da abominação, uma entidade argentina, fomentada com dinheiros de ONGs multinacionais, patrocinou um concurso internacional de "contos infantis sobre diversidade sexual".
(...)

http://www.inversa.org/ganadores.php (textos em espanhol - li um deles e é trash...)

Pra terminar, dois links. O primeiro de um "batista" que se diz "Dr." Ed DeVries que é contra o diálogo com a Igreja católica e a resposta de um católico. Nesses vale a pena entrar.


Original: http://www.biblebelievers.com/Devries3.html (em inglês)
Resposta: http://geocities.yahoo.com.br/jf_m2001/cartaaumanticatolico.htm

2 comentários:

Anônimo disse...

Fábio, incrível como o pecado vai se tornando cada dia mais normal.

Beijinhos,
Marcia

Anônimo disse...

Só pra registrar que passei aqui.
Valeu,