terça-feira, 10 de janeiro de 2006

O "código" Da Vinci

Bem, se você está lendo isso, leia também os dois posts anteriores. São todos de hoje...

Eu já falei sobre o "código" Da Vinci num post anterior, mas aqui vai um trecho de um texto do Pe. Zezinho, que eu tirei do Veritatis Splendor, em que ele fala sobre os "tipos de católicos" e suas reações ao lerem o livro.
Meu interesse é maior sobre os "tipos" que sobre o livro.
Comentarei após cada parágrafo.

"Há um tipo de católico que nunca leu nenhuma biografia de santo, nenhum documento oficial, não leu nenhuma encíclica de qualquer papa que fosse, jamais abriu o catecismo, não leu nem lê a Bíblia, não assina revistas católicas, não vê programas católicos, mas quando vê o tal livro que diz que Jesus casou com Madalena e que existe um tal cálice sagrado em algum lugar do planeta, vai compra, lê e concorda e passa a defender o escritor. Nunca quis saber do resto, e teria dificuldade de lembrar os rudimentos do catecismo de sua primeira comunhão, mas fala do livro como se, agora, sim, a verdade tivesse aparecido. Não pode ser levado a sério. Afirma-se, mas não é católico."

Esse é o tal "católico não praticante"... Se você não pratica uma religião, você faz realmente parte dela? Pode até dizer que é, mas não é mesmo! "Afirma-se, mas não é católico."


"Há outro que sabe religião, mas também não tem visão abrangente da fé. Ficou na sua fé tangencial ligada a determinado movimento e também ele não lê História, nem Dogmas, nem Moral Católica, nem leu as encíclicas nem conhece o pensamento da Igreja. Limita-se aos livros de piedade do seu movimento. Ele descarta o livro com palavras nada agradáveis e o picha sem nunca ter lido. E não lê, porque seu mentor disse que o livro é do demônio e dele não deve ser lido por um católico. Se não leu, não deveria falar do que não conhece."

Esse sábado eu estava conversando com alguns amigos e o Pedro falou algo muito interessante.
Ele disse que as pessoas que conhecem algo da Igreja, e até mesmo pessoas da Igreja procuram definir os católicos pelo movimento que freqüentam ou atuam.
"- Ah! Você é católico? Da carismática? Do Focolares? Da Escalada?..."
Isso não é necessário! Eu sou Católico Apostólico Romano, e isso basta! Não é o movimento que define minha fé! Não é o movimento que define minha religiosidade!
Além do mais, o movimento é um pedaço da Igreja Católica, então ser de tal movimento ou de outro movimento não define nada, eu continuo parte da Unidade da Igreja.
Mas, infelizmente, essas pessoas de fé tangencial que o Pe. Zezinho cita são assim, não se aprofundam nunca.
Na minha opinião, esses são os piores. Esses são os que são levados a outras religiões, ou a seitas protestantes, e atacam o catolicismo, dizendo que não conheciam a verdade. E realmente não conheciam, mas porque não buscaram a verdade que estava ali ao lado...


"Há o outro que conhece os principais livros do catolicismo e tem uma noção bem clara dos acertos e erros dos católicos. O livro de Dan Brown não o assusta e em muitos casos até leva ao riso. Dan Brown inventa fatos para provocar a autoridade da Igreja Católica, como o comediante inventa piadas para rir da autoridade do seu país."

Deus permita que, algum dia, eu seja esse católico. De qualquer forma, enquanto não me considero digno, vou estudando. Um dia eu chego lá!

Beijos e até a próxima!
Paz e Bem!

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