sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Poeminha, poe-sua, poesia

Depois de muito tempo, escrevi. Nunca entendi, mas sou um poeta de arroubos. Às vezes escrevo um monte de coisa em poucos dias, às vezes passo messes ou anos sem escrever... aí tenho um surto e escrevo. Acho que isso é uma das muitas coisas devo exercitar...

Então aí vai. É um pseudo-soneto sem título.


De tão sereno, já não dói
O amor que te entreguei outrora.
E tal volúpia nunca fora
Como calvário nunca foi.

Quão irreal de tão pequeno,
De tão imenso quão concreto,
Às vezes escárnio ou afeto...
Se o abandonas, não condeno.

Já não sobrevive a chama
Que em tanto ardor se esvaiu.
Sigo só pela cidade.

Estando o amor por um fio,
Dou valor à tua amizade
E vivo por quem me chama.

3 comentários:

Anônimo disse...

Olha eu aqui comentando!!!! Vou cobrar toda segunda, quarta e sexta!!!! Abraco

Anônimo disse...

pq nao consigo comentar????

Fabão disse...

Na verdade você consegue. Mas eu tenho que aprovar... ^_^